segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Santiago do Cacem


Santiago do Cacém


Santiago do Cacém é uma cidade portuguesa no Distrito de Setúbal, região do Alentejo e subregião do Alentejo Litoral, com uma população residente de 6.568 habitantes (2009).Santiago do Cacém

Originariamente povoado pré-celta, aglomerado urbano celta, foi romanizado até ao período pós-imperial, mais concretamente desde o séc. I a.C. até ao séc. V d.C.

Apesar de durante a época céltica já existirem relações com outros povos peninsulares, concretamente a sul, foi com os Romanos que o quotidiano do povoado foi revitalizado, tornando-se inclusive a principal cidade romana da costa ocidental a sul do Tejo. Salatia Imperatoria ou Mirobriga Celtici (os estudiosos dividem-se na designação) possuía um fórum com o seu templo, imponentes termas ou balneários e (a 1 km de distância) o único hipódromo romano conhecido em Portugal.

Terá sido por volta de 712 e já após o declínio de Miróbriga que os mouros atingiram o território, edificando o castelo na colina defronte; pensa-se inclusivamente que o nome Kassem estará ligado ao alcaide mouro. A ocupação moura prolongou-se até ao séc. XII e muitas batalhas pela reconquista se travaram no território até que, em 1217, voltou definitivamente à posse dos cristãos, tendo D. Afonso II confirmado a doação de seu pai à Ordem dos Espatários.

O burgo medieval de Sant'Iago de Kassem era já de grande importância no séc. XIII, com responsáveis políticos e administrativos de primeira categoria (pretores, alvazis, juízes, alcaides, almoxarifes). Já considerada oficialmente vila em 1186, recebeu a sua primeira carta de foral, por ordem do rei D. Dinis.

Entre 1315 e 1336, por doação de D. Dinis, a vila e o castelo passaram a pertencer à princesa D. Vetácia, aia e amiga da rainha Santa Isabel, tendo regressado à Ordem de Santiago após a morte da sua proprietária. O primeiro comendador da vila pela Ordem foi Carlos Pessanha. Em 1383-85, Sant' Iago de Kassem toma voz através do Mestre de Aviz, pelos interesses nacionais, contra a submissão ao estrangeiro.

Santiago do Cacém tornou-se sede de concelho em 1512, data em que lhe foi concedida por D. Manuel I a carta de foral. Em 1594, a vila e o castelo foram doados por D. Filipe II aos Duques de Aveiro. Em 1759, passou a pertencer à Coroa e, em 1832, definitivamente ao Estado.


Miróbriga



Miróbriga representa um dos mais marcantes vestígios da ocupação dos romanos no Sudoeste de Portugal. Foi classificada de Imóvel de Interesse Público, em 1940.

A cidade romana estende-se por mais de 2 km, apresentando ruínas de edifícios de habitação, ruas pavimentadas, um hipódromo, termas, uma ponte e um fórum.

O Fórum de Miróbriga encontra-se localizado numa zona chamada de "Castelo Velho", o topónimo de castelo, no sul indica inúmeras vezes ocupação pré-romana. É o caso de Mirobriga. Foi ocupada já desde a Idade do Bronze, e do Ferro onde beneficiou das trocas comerciais púnicas no século IV a.C.

A partícula "briga" parece indicar a celtização da zona. A ocupação propriamente romana dá-se no século I d.C., e possivelmente teria o estatuto de Estipendiária.

Na época flaviana o desenvolvimento da cidade foi intenso, podendo mesmo ter chegado a obter o estatuto de Municipium, juntamente com Bracara Augusta e Conímbriga. O que seria provável é que controlava muito possivelmente um território relativamente afastado de si, como é o caso de Sines.

O despovoamento de Miróbriga, terá ocorrido, segundo os testemunhos arqueológicos até agora apurados, no século IV d.C., altura da decadência do império romano registado amiúde em outras cidades.





quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Escócia

Olá amigos


Aqui estou eu a partilhar uma das mais ricas experiências fora de portas.
Este mês de Agosto viajei até à Escócia para, finalmente, poder ver bem de perto aquilo que considero um exemplo em vários sentidos, de turismo e conservação do património cultural.
Destaco a animação cultural e a música das gaitas de foles que se ouvem quase ininterruptamente junto à Waverley Station e à Princes Street. Absolutamente fantástico!


A Intemporal e colossal Escócia



Centro de Edimburgo



Castelo de Edimburgo



Museu Nacional da Escócia
Onde tive o enorme privilégio de ver quadros de Rembrant, Rafael e Boticelli assim como artistas da antiguidade da faculdade das Belas Artes de Florença.
Destaque também para a exposição ao lado onde se destaca Picasso e Goya, que não tive a oportunidade de ver, com muita, muita pena minha pois Edimburgo tem tantos pontos turísticos e atracções.


Stirling
Maravilhosa pequena cidade medieval onde se situa o histórico castelo de Stirling. Só de conhecer dá vontade de lá ficar!



Cramond
Cramond situa-se na periferia de Edimburgo e de lá pode-se contemplar o inicio do mar e a localidade de Saint Andrews . Depois de uma descida um pouco acentuada, mas que parece quase interminável, temos o prazer de nos deliciarmos com uma vista fantástica, um som inaudível e uma paz interminável !
Aqui ficam as fotos de Cramond


É verdade… quase me esquecia… come-se e bebe-se muito bem ,he he!

sexta-feira, 1 de maio de 2009

REGALEIRA





Aqui vai o meu destaque especial do Mês de Maio


Uma viagem carregada de simbologia e misticismo onde a serra esconde pensamentos e segredos perdidos, dezenas de presenças carregadas de significado e sentidos misteriosos emitindo mensagens, que vagueiam até hoje, é só olhar com atenção e saber que tudo ainda lá

está a nossa espera....






Deuses, grutas, fontes e caminhos estreitos fazem parte de uma reliquia de valor incomparavel.



Fotos e texto - Raz





Fonte
Wikipédia


A história da Regaleira actual principia em 1892, ano em que os barões da Regaleira vendem a propriedade ao Dr. António Augusto Carvalho Monteiro por 25 contos de réis. A maior parte da construção actual da quinta teve início em 1904 e estava terminada em 1910.

A quinta foi vendida a Waldemar d'Orey em 1942 que, sem ter desvirtuado o que tinha sido concebido, procedeu a pequenas obras de modo a acolher a sua grande família e profundíssimas obras de restauro, já que a casinha não era cuidada há muito. Em 1987 a Quinta da Regaleira é adquirida pela empresa japonesa Aoki Corporation e deixa de servir como habitação, sendo entregue ao cuidado de caseiros e permanece fechada ao público.

Em 1997, a Câmara Municipal de Sintra adquire este valioso património, iniciando pouco depois um exaustivo trabalho de recuperação do património edificado e dos jardins. Actualmente, a Quinta da Regaleira está aberta ao público e é anfitriã de diversas actividades culturais.


A Maçonaria e a Quinta da Regaleira
Chama-se esotérico a um conhecimento oculto, seja doutrina ou técnica de expressão simbólica, reservado aos iniciados:. O esoterismo é, pois, o conjunto de práticas e de ensinamentos esotéricos, no contexto de uma tradição multifacetada que abrange diferentes épocas, lugares e culturas. A Alquimia, a Maçonaria e os Templários, por exemplo, incorporam teorias, rituais e procedimentos herméticos que se integram no âmbito do esoterismo:.




domingo, 26 de abril de 2009

Nuno Álvares Pereira


D. Nuno Álvares Pereira nasceu em Cernache do Bonjardim, concelho do Sertã (há cronistas que referem Flor da Rosa como local de nascimento [1]). É um dos 26 filhos conhecidos do prior do Crato, D. Álvaro Gonçalves Pereira e de D.Iria Gonçalves do Carvalhal. Casou com Leonor de Alvim a 1377 em Vila Nova da Rainha, freguesia do concelho de Azambuja.



Quando o Rei Fernando de Portugal morreu em 1383, sem herdeiros a não ser a princesa D.Beatriz casada com o Rei João I de Castela, D. Nuno foi um dos primeiros nobres a apoiar as pretensões de João, o Mestre de Avis à coroa. Apesar de ser filho ilegítimo de D. Pedro I de Portugal, D. João afigurava-se como uma hipótese preferível à perda de independência para os castelhanos. Depois da primeira vitória de D. Nuno Álvares Pereira frente aos castelhanos na batalha dos Atoleiros em Abril de 1384, D. João de Avis nomeia-o Condestável de Portugal e Conde de Ourém.

A 6 de Abril de 1385, D. João é reconhecido pelas cortes reunidas em Coimbra como Rei de Portugal. Esta posição de força portuguesa desencadeia uma resposta à altura em Castela. D. João de Castela invade Portugal com vista a proteger os interesses de sua mulher D. Beatriz. D. Nuno Álvares Pereira toma o controlo da situação no terreno e inicia uma série de cercos a cidades leais a Castela, localizadas principalmente no Norte do país.


Estátua de Nuno Álvares Pereira, do escultor Leopoldo de Almeida, em frente do Mosteiro da BatalhaA 14 de Agosto, D. Nuno Álvares Pereira mostra o seu génio militar ao vencer a batalha de Aljubarrota à frente de um pequeno exército de 6000 portugueses e aliados ingleses, contra as 30 000 tropas castelhanas. A batalha viria a ser decisiva no fim da instabilidade política de 1383-1385 e na consolidação da independência portuguesa. Finda a ameaça castelhana, D. Nuno Álvares Pereira permaneceu como condestável do reino e tornou-se Conde de Arraiolos e Barcelos. Entre 1385 e 1390, ano da morte de D. João de Castela, dedicou-se a realizar raides contra a fronteira de Castela, com o objectivo de manter a pressão e dissuadir o país vizinho de novos ataques.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Carlos I de Portugal





Dom Carlos I, de seu nome completo Carlos Fernando Luís Maria Victor Miguel Rafael Gabriel Gonzaga Xavier Francisco de Assis José Simão de Bragança Sabóia Bourbon e Saxe-Coburgo-Gota, (Palácio da Ajuda, Lisboa, 28 de Setembro de 1863 — Terreiro do Paço, Lisboa, 1 de Fevereiro de 1908) foi o penúltimo Rei de Portugal.

Nascido em Lisboa, era filho do rei Luís I de Portugal e da princesa Maria Pia de Sabóia, tendo subido ao trono em 1889. Foi cognominado O Diplomata (devido às múltiplas visitas que fez a Madrid, Paris e Londres, retribuídas com as visitas a Lisboa dos reis Afonso XIII de Espanha, Eduardo VII do Reino Unido, do Kaiser Guilherme II da Alemanha e do presidente da República Francesa Émile Loubet), O Martirizado e O Mártir (em virtude de ter morrido assassinado), ou O Oceanógrafo (pela sua paixão pela oceanografia, partilhada com o pai e com o príncipe do Mónaco).


D. Carlos nasceu na qualidade de príncipe herdeiro da coroa, pelo que recebeu desde cedo os títulos oficiais de Príncipe Real de Portugal e Duque de Bragança. Na verdade o seu nascimento significou um verdadeiro alívio para a sucessão dinástica constitucional portuguesa (depois da morte de três filhos varões de D.Maria II), afastando-se assim as pretensões do ramo miguelista. O Príncipe recebeu desde muito cedo a cuidada educação reservada aos sucessores reais, incluindo o estudo de várias línguas estrangeiras. Ainda jovem viajou por várias cortes europeias (Inglaterra, Alemanha, Áustria, etc.). Foi numa dessas deslocações que conheceu a princesa francesa Amélia de Orleães, filha primogénita do Conde de Paris (pretendente ao trono de França). Após um curto noivado veio a desposar a princesa, em Lisboa, na Igreja de São Domingos, em 22 de Maio de 1886. Ainda como herdeiro do trono esteve ligado ao grupo Vencidos da Vida, personificando uma certa esperança de renovação cultural.


Fonte
Wikipedia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Carlos_I_de_Portugal


Raz

Dia do Monumento e o Castelo de Vila Viçosa

Um monumento é uma estrutura construída por motivos simbólicos e/ou comemorativos, mais do que para uma utilização de ordem funcional. Os monumentos são geralmente construídos com o duplo propósito de comemorar um acontecimento importante, ou homenagear uma figura ilustre, e, simultaneamente, criar um objecto artístico que aprimorará o aspecto de uma cidade ou local. Estruturas funcionais que se tornaram notáveis pela sua antigüidade, tamanho ou significado histórico, podem também ser consideradas monumentos.
Em
18 de abril é consagrado o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios.


O Castelo de Vila Viçosa
O Castelo de Vila Viçosa, no Alentejo, localiza-se em Vila Viçosa, Freguesia da Conceição, Concelho de Vila Viçosa, Distrito de Évora, em Portugal.
Em posição dominante sobre a vila, nas proximidades da vertente nordeste da serra de Ossa, ergue-se sobre uma colina defendida naturalmente pela ribeira de Ficalho e pela ribeira do Carrascal, afluentes menores do rio Guadiana.








O castelo medieval apresenta planta quadrada, com muralhas de cerca de sessenta metros de lado, reforçadas, nos ângulos Oeste e Leste, por grandes torreões de planta circular. A sua face Noroeste e parte da Nordeste eram comuns à cerca da vila. Em seu interior ergueu-se a igreja matriz, sede da primeira paróquia da vila, e que hoje é o importante Santuário de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, proclamada padroeira de Portugal em 1646.

A Torre de Menagem só foi erguida sob o reinado de D. Fernando, afastada do castelo, em face de uma porta rasgada a meio do troço Sudoeste da cerca da vila, à qual se ligava por um passadiço.

Delimitando uma área de cerca de três hectares, a cerca da vila, de planta pentagonal irregular, é rasgada por diversas portas, entre as quais a chamada Porta de Évora, a Porta de Estremoz e a Porta de Olivença.





Fonte
Wikipédia



Fotos
Raz



Olá amigos para comemorar o dia do monumento, apesar de com dias de atraso, aqui vai um esplendor do Alentejo.

Raz

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Viriato




Pouco se conhece sobre a vida de Viriato. Não se sabe a data nem o local exacto onde nasceu e a única referência à localização da sua tribo nativa foi feita pelo historiador grego Diodoro da Sicília que afirma que ele era das tribos Lusitanas que habitavam do lado do oceano. Viriato pertencia à classe dos guerreiros, a ocupação da elíte, a minoria governante. Ele era conhecido entre os romanos como dux do exercito Lusitano, como adsertor, protector, da Hispania [4], ou como imperator [5] provavelmente da confederação das tribos Lusitanas e Celtiberos [6].




Este que vês, pastor já foi de gado
Viriato sabemos que se chama
Destro na lança mais que no cajado
Injuriada tem de Roma a fama,
Vencedor invencibil, afamado
Não tem co'ele, nem ter puderam
O primor que com Pirro já tiveram.

Os Lusíadas, VIII, 6




Outros estudos indicam que a teoria de que Viriato era um pastor não é a mais correcta.[7] Segundo Pastor Muñoz, Viriato seria um aristocrata proprietário de cabeças de gado. [8] Tito Lívio descreve-o como um pastor que se tornou caçador e depois soldado, dessa forma teria seguido o percurso da maioria dos jovens guerreiros, a iuventos, que se dedicavam a fazer incursões para capturar gado, à caça e à guerra. [9]Na tradição romana os antepassados mais ilustres eram pastores, e Viriato é comparado áquele que teria sido o pastor mais ilustre que se tornou no rei de Roma, Rómulo. [10] A ideologia do rei-pastor, o pastor que se tornou rei, está presente na tradição de várias culturas para além da grega e da romana. [11][12]A metáfora do rei- pastor de Homero era frequentemente usada para dar ênfase às funções e deveres de um rei.[13] Havia quem pensasse que Viriato tinha uma origem obscura [14] no entanto Diodoro da Sicília também diz que Viriato "demonstrou ser um príncipe".[15]
Os Lusitanos homenageavam Viriato com os títulos de Benfeitor, (Grk:evergetes), [16] e Salvador, (Grk: soter ),[17] os mesmos títulos honoríficos usados pelos reis da dinastia ptolemaica.
Ele foi descrito como um homem que seguia os princípios da honestidade e trato justo e foi reconhecido por ser exacto e fiel à sua palavra nos tratados e alianças que fez.[15] Diodoro disse que a opinião geral era de que ele tinha sido o mais amado de todos os líderes lusitanos [15]


domingo, 18 de janeiro de 2009

Paço dos Duques de Bragança (Guimarães)


Fotos - Raz
Fonte - Wikipédia

O Paço dos Duques de Bragança (tipicamente designado de apenas Paço dos Duques) foi construído no século XV, em Guimarães, por D. Afonso, 1.º duque de Bragança, e o estilo borgonhês deste palácio reflecte os seus gostos, adquiridos nas viagens pela Europa, ainda que o aspecto actual tenha sido recriado, de forma polémica, durante o Estado Novo.
O palácio ficou vazio quando a família dos Braganças se mudou para Vila Viçosa (para o Paço Ducal de Vila Viçosa). Durante este espaço de tempo, o edifício foi sendo pilhado e perdendo gradualmente a forma original que permanece ignorada. Em 1933, sob a governo de Salazar, foi transformado em residência oficial do presidente depois da sua controversa recuperação.
Algumas salas no seu interior compõem um museu, onde se podem destacar belos tapetes persas, tapeçarias flamengas (sobre as conquistas do Norte de África) e pinturas tais como o impressionante Cordeiro Pascal de Josefa de Óbidos ou o retrato de Catarina de Bragança. Prestando a habitual homenagem às proezas marítimas dos portugueses, o tecto da sala de banquetes imita o casco virado de uma Caravela.



quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Terreiro do Paço






Fonte - Wikipédia
Fotos - Raz



A Praça do Comércio, mais conhecida por Terreiro do Paço, é uma praça da Baixa de Lisboa situada junto ao Rio Tejo, na zona que foi o local do palácio dos reis de Portugal durante cerca de dois séculos. É uma das maiores Praças da Europa, com cerca de 36000m² (180m x 200m).
Em 1511, o rei D. Manuel I transferiu a sua residência do Castelo de São Jorge para este sítio junto ao rio. Este palácio, bem como a sua biblioteca de 70.000 volumes, foram destruídos pelo terramoto de 1755. Na reconstrução, a praça tornou-se no elemento fundamental do plano do Marquês de Pombal. Os edifícios, com arcadas que circundam a praça, albergam alguns departamentos de vários Ministérios do Governo Português, com excepção do famoso café Martinho da Arcada, o mais antigo de Lisboa, e um dos preferidos de Fernando Pessoa.
Após a Revolução de 1910 os edifícios foram pintados a cor-de-rosa republicano. Contudo, voltaram recentemente à sua cor original, o amarelo. O lado sul, com as suas duas torres quadradas, está virado para o Tejo. Essa foi sempre a entrada nobre de Lisboa e, nos degraus de mármore do Cais das Colunas, vindos do rio, desembarcam chefes de estado e outras figuras de destaque (como Isabel II de Inglaterra ou Gungunhana). Ainda é possível experimentar essa impressionante entrada em Lisboa nos cacilheiros, os barcos que ligam a cidade a Cacilhas. Hoje, o espectáculo é prejudicado pelo trânsito na Avenida da Ribeira das Naus, que corre ao longo da margem.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Palacio da Pena


Fotos - Raz
Fonte - Wikipédia

O Palácio Nacional da Pena, também conhecido simplesmente por Palácio da Pena ou por Castelo da Pena, localizado na histórica vila de Sintra, representa uma das melhores expressões do Romantismo arquitectónico do século XIX no mundo. Em 7 de Julho de 2007 foi eleito como uma das sete maravilhas de Portugal, sendo aliás o primeiro palácio romântico da Europa, construído cerca de 30 anos antes do carismático Schloss Neuschwanstein, na Baviera.

Quase todo o Palácio assenta em enormes rochedos, e a mistura de estilos que ostenta (neogótico, neomanuelino, neo-islâmico, neo-renascentista, com outras sugestões artísticas como a indiana) é verdadeiramente intencional, na medida em que a mentalidade romântica do século XIX dedicava um fascínio invulgar ao exotismo.

História
No século XVI, D. Manuel I mandou construir o convento de madeira para a Ordem de São Jerónimo, substituindo-o ligeiramente mais tarde por um de cantaria para 18 monges. No século XVIII, um raio destruiu parte da torre, capela e sacristia. Isto ocorreu pouco antes do fatídico terramoto de 1755, que deixou o convento em plena ruína. O Terramoto de 1755 devastou Lisboa e os arredores e o mosteiro ou Convento da Pena caiu em ruínas. Apenas a Capela, na zona do altar-mor, com o magnífico retábulo em mármore e alabastro atribuído a Nicolau de Chanterenne, permaneceu intacta.