domingo, 26 de abril de 2009

Nuno Álvares Pereira


D. Nuno Álvares Pereira nasceu em Cernache do Bonjardim, concelho do Sertã (há cronistas que referem Flor da Rosa como local de nascimento [1]). É um dos 26 filhos conhecidos do prior do Crato, D. Álvaro Gonçalves Pereira e de D.Iria Gonçalves do Carvalhal. Casou com Leonor de Alvim a 1377 em Vila Nova da Rainha, freguesia do concelho de Azambuja.



Quando o Rei Fernando de Portugal morreu em 1383, sem herdeiros a não ser a princesa D.Beatriz casada com o Rei João I de Castela, D. Nuno foi um dos primeiros nobres a apoiar as pretensões de João, o Mestre de Avis à coroa. Apesar de ser filho ilegítimo de D. Pedro I de Portugal, D. João afigurava-se como uma hipótese preferível à perda de independência para os castelhanos. Depois da primeira vitória de D. Nuno Álvares Pereira frente aos castelhanos na batalha dos Atoleiros em Abril de 1384, D. João de Avis nomeia-o Condestável de Portugal e Conde de Ourém.

A 6 de Abril de 1385, D. João é reconhecido pelas cortes reunidas em Coimbra como Rei de Portugal. Esta posição de força portuguesa desencadeia uma resposta à altura em Castela. D. João de Castela invade Portugal com vista a proteger os interesses de sua mulher D. Beatriz. D. Nuno Álvares Pereira toma o controlo da situação no terreno e inicia uma série de cercos a cidades leais a Castela, localizadas principalmente no Norte do país.


Estátua de Nuno Álvares Pereira, do escultor Leopoldo de Almeida, em frente do Mosteiro da BatalhaA 14 de Agosto, D. Nuno Álvares Pereira mostra o seu génio militar ao vencer a batalha de Aljubarrota à frente de um pequeno exército de 6000 portugueses e aliados ingleses, contra as 30 000 tropas castelhanas. A batalha viria a ser decisiva no fim da instabilidade política de 1383-1385 e na consolidação da independência portuguesa. Finda a ameaça castelhana, D. Nuno Álvares Pereira permaneceu como condestável do reino e tornou-se Conde de Arraiolos e Barcelos. Entre 1385 e 1390, ano da morte de D. João de Castela, dedicou-se a realizar raides contra a fronteira de Castela, com o objectivo de manter a pressão e dissuadir o país vizinho de novos ataques.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Carlos I de Portugal





Dom Carlos I, de seu nome completo Carlos Fernando Luís Maria Victor Miguel Rafael Gabriel Gonzaga Xavier Francisco de Assis José Simão de Bragança Sabóia Bourbon e Saxe-Coburgo-Gota, (Palácio da Ajuda, Lisboa, 28 de Setembro de 1863 — Terreiro do Paço, Lisboa, 1 de Fevereiro de 1908) foi o penúltimo Rei de Portugal.

Nascido em Lisboa, era filho do rei Luís I de Portugal e da princesa Maria Pia de Sabóia, tendo subido ao trono em 1889. Foi cognominado O Diplomata (devido às múltiplas visitas que fez a Madrid, Paris e Londres, retribuídas com as visitas a Lisboa dos reis Afonso XIII de Espanha, Eduardo VII do Reino Unido, do Kaiser Guilherme II da Alemanha e do presidente da República Francesa Émile Loubet), O Martirizado e O Mártir (em virtude de ter morrido assassinado), ou O Oceanógrafo (pela sua paixão pela oceanografia, partilhada com o pai e com o príncipe do Mónaco).


D. Carlos nasceu na qualidade de príncipe herdeiro da coroa, pelo que recebeu desde cedo os títulos oficiais de Príncipe Real de Portugal e Duque de Bragança. Na verdade o seu nascimento significou um verdadeiro alívio para a sucessão dinástica constitucional portuguesa (depois da morte de três filhos varões de D.Maria II), afastando-se assim as pretensões do ramo miguelista. O Príncipe recebeu desde muito cedo a cuidada educação reservada aos sucessores reais, incluindo o estudo de várias línguas estrangeiras. Ainda jovem viajou por várias cortes europeias (Inglaterra, Alemanha, Áustria, etc.). Foi numa dessas deslocações que conheceu a princesa francesa Amélia de Orleães, filha primogénita do Conde de Paris (pretendente ao trono de França). Após um curto noivado veio a desposar a princesa, em Lisboa, na Igreja de São Domingos, em 22 de Maio de 1886. Ainda como herdeiro do trono esteve ligado ao grupo Vencidos da Vida, personificando uma certa esperança de renovação cultural.


Fonte
Wikipedia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Carlos_I_de_Portugal


Raz

Dia do Monumento e o Castelo de Vila Viçosa

Um monumento é uma estrutura construída por motivos simbólicos e/ou comemorativos, mais do que para uma utilização de ordem funcional. Os monumentos são geralmente construídos com o duplo propósito de comemorar um acontecimento importante, ou homenagear uma figura ilustre, e, simultaneamente, criar um objecto artístico que aprimorará o aspecto de uma cidade ou local. Estruturas funcionais que se tornaram notáveis pela sua antigüidade, tamanho ou significado histórico, podem também ser consideradas monumentos.
Em
18 de abril é consagrado o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios.


O Castelo de Vila Viçosa
O Castelo de Vila Viçosa, no Alentejo, localiza-se em Vila Viçosa, Freguesia da Conceição, Concelho de Vila Viçosa, Distrito de Évora, em Portugal.
Em posição dominante sobre a vila, nas proximidades da vertente nordeste da serra de Ossa, ergue-se sobre uma colina defendida naturalmente pela ribeira de Ficalho e pela ribeira do Carrascal, afluentes menores do rio Guadiana.








O castelo medieval apresenta planta quadrada, com muralhas de cerca de sessenta metros de lado, reforçadas, nos ângulos Oeste e Leste, por grandes torreões de planta circular. A sua face Noroeste e parte da Nordeste eram comuns à cerca da vila. Em seu interior ergueu-se a igreja matriz, sede da primeira paróquia da vila, e que hoje é o importante Santuário de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, proclamada padroeira de Portugal em 1646.

A Torre de Menagem só foi erguida sob o reinado de D. Fernando, afastada do castelo, em face de uma porta rasgada a meio do troço Sudoeste da cerca da vila, à qual se ligava por um passadiço.

Delimitando uma área de cerca de três hectares, a cerca da vila, de planta pentagonal irregular, é rasgada por diversas portas, entre as quais a chamada Porta de Évora, a Porta de Estremoz e a Porta de Olivença.





Fonte
Wikipédia



Fotos
Raz



Olá amigos para comemorar o dia do monumento, apesar de com dias de atraso, aqui vai um esplendor do Alentejo.

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