Fonte Wikipédia:
A Ordem do Infante D. Henrique é uma Ordem honorífica Portuguesa que visa distinguir a prestação de serviços relevantes a Portugal, no País ou no estrangeiro ou serviços na expansão da cultura portuguesa, sua História e seus valores.
Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique
A Ordem inclui cinco classes; em ordem descrescente:
Grande Colar - GColIH
Grã-Cruz - GCIH
Grande-Oficial - GOIH
Comendador - ComIH
Oficial - OIH
Cavaleiro / Dama - CavIH / DamIH
Existem também duas medalhas relacionadas: a Medalha de Prata (MedPIH) e a Medalha de Ouro (MedOIH). Tal como acontece com outras Ordens portuguesas, o título de Membro Honorário (MHIH) pode ser atribuído a instituições e locais.
[editar] Lista de distinguidos
[...]
Monsenhor Manuel Teixeira (1974)
[...]
SAR o Principe Khalid al-Faisal de Arabia Saudita (2005)
Quercus, membro honorário (1992)
Albino Aroso (1998)
Maurice Béjart (1998)
Corpo Nacional de Escutas, membro honorário (1998)
Anthony Bailey President de Painting & Patronage (2005)
Xutos & Pontapés (2004)
Eduardo Gageiro (2004)
Simão Sabrosa (2004)
Luís Filipe Scolari (2004)
Fernando Teixeira dos Santos (2005)
António Nogueira Leite (2005)
José Mourinho (2005)
Carmen Dolores (2005)
Mariza (2005)
Rui Nabeiro (2006)
Francisco Pinto Balsemão (2006)
Murteira Nabo (2006)
Bill Gates (01-Fev-2006), «pelo seu trabalho humanitário nomeadamente no combate às doenças na África lusófona»
João Braga (06-Fev-2006), «pelo seu contributo para a divulgação do canto fadista e da poesia Portuguesa»
Hiroshi Okuda - Chairman da Toyota Motor Company 05-Jun-2006), «pelo seu trabalho e ligação entre Portugal e Japão, através dos projectos e investimentos da Toyota»
Daniel Bessa (2006)
Vítor Baía (2008)
---------------------------------------------------------
ANTIGAS ORDENS MILITARES
As Antigas Ordens Militares têm, como o nome sugere, origem nas antigas ordens militares, com o objectivo de galardoar serviços, feitos ou méritos prestados ao País, que mereçam ser especialmente destinguidos.
Do grupo das Antigas Ordens Militares fazem parte as ordens de Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito, de Cristo, de Avis e de Sant'Iago da Espada.
As ordens possuem vários graus, que são os seguintes, por ordem ascendente:
Cavaleiro ou Dama;
Oficial;
Comendador;
Grande-Oficial;
Grã-Cruz;
Grande-Colar.
· Ordem da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito
· Ordem de Cristo
· Ordem de Avis
· Ordem de Sant'Iago da Espada
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
Templários em Portugal
Fonte e fotos - Wikipédia
Os Templários entraram em Portugal ainda no tempo de D. Teresa, que lhes doou a povoação de Fonte Arcada, Penafiel, em 1126. Um ano depois, a viúva do conde D. Henrique entregou-lhes o Castelo de Soure sob compromisso de colaborarem na conquista de terras aos mouros. Em 1145 receberam o Castelo de Longroiva e dois anos decorridos ajudaram D. Afonso Henriques na conquista de Santarém e ficaram responsáveis pelo território entre o Mondego e o Tejo, a montante de Santarém.
Os Templários Portugueses a partir de 1160 ficaram sediados na cidade de Tomar, onde continuou a situar-se a sua ordem sucessora, a Ordem de Cristo, depois de uma breve passagem por Castro Marim.
[editar] Mestres Portugueses
Afonso Henriques, Irmão Templário (13.03.1129)
Guillaume Ricardo (1127 - 1139)
Hugues Martins (1139)
Hugues de Montoire (1143)
Pedro Arnaldo (1155 - 1158)
Gualdim Pais (1158 - 1195)
Lopo Fernandes
Fernando Dias (1202)
Gomes Ramires (1210 - 1212)
Pierre Alvares de Alvito (1212 - 1221)
Pedro Anes (1223 - 1224)
Martin Sanchez (1224 - 1229)
Estevão Belmonte (1229 - 1237)
Guillaume Fouque ou Fulco (1237 - 1242)
Martim Martins (1242 - 1248)
Pedro Gomes (1248 - 1251)
Paio Gomes (1251 - 1253)
Martim Nunes (1253 - 1265)
Gonçalo Martins (1268 - 1271)
Beltrão de Valverde (1273 - 1277)
João Escritor (1280 - 1283)
João Fernandes (1283 - 1288)
Afonso Pais-Gomes (1289 - 1290)
Lourenço Martins (1291 - 1295)
Vasco Fernandes (1295 - 1306)
Os Templários Portugueses a partir de 1160 ficaram sediados na cidade de Tomar, onde continuou a situar-se a sua ordem sucessora, a Ordem de Cristo, depois de uma breve passagem por Castro Marim.
[editar] Mestres Portugueses
Afonso Henriques, Irmão Templário (13.03.1129)
Guillaume Ricardo (1127 - 1139)
Hugues Martins (1139)
Hugues de Montoire (1143)
Pedro Arnaldo (1155 - 1158)
Gualdim Pais (1158 - 1195)
Lopo Fernandes
Fernando Dias (1202)
Gomes Ramires (1210 - 1212)
Pierre Alvares de Alvito (1212 - 1221)
Pedro Anes (1223 - 1224)
Martin Sanchez (1224 - 1229)
Estevão Belmonte (1229 - 1237)
Guillaume Fouque ou Fulco (1237 - 1242)
Martim Martins (1242 - 1248)
Pedro Gomes (1248 - 1251)
Paio Gomes (1251 - 1253)
Martim Nunes (1253 - 1265)
Gonçalo Martins (1268 - 1271)
Beltrão de Valverde (1273 - 1277)
João Escritor (1280 - 1283)
João Fernandes (1283 - 1288)
Afonso Pais-Gomes (1289 - 1290)
Lourenço Martins (1291 - 1295)
Vasco Fernandes (1295 - 1306)
A Ordem foi fundada por Hugo de Payens após a Primeira Cruzada, em 1119, com a finalidade de defender a Terra Santa dos ataques dos maometanos, mantendo os reinos cristãos que as Cruzadas haviam fundado no Oriente.
Os seus membros faziam voto de pobreza e seu símbolo passou a ser o de um cavalo montado por dois cavaleiros. Em decorrência do local de sua sede - junto ao local onde existira o Templo de Salomão, em Jerusalém -, do voto de pobreza e da fé em Cristo surgiu o nome "Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão", ou simplesmente "Cavaleiros Templários".
A regra dessa ordem religiosa de monges guerreiros (militar) foi escrita por São Bernardo. A sua divisa foi extraída do Livro dos Salmos: "Non nobis, Domine, non nobis, sed nomini Tuo da gloriam" (Sl 115,1) que significa "Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao Vosso nome dai a glória".
Os seus membros faziam voto de pobreza e seu símbolo passou a ser o de um cavalo montado por dois cavaleiros. Em decorrência do local de sua sede - junto ao local onde existira o Templo de Salomão, em Jerusalém -, do voto de pobreza e da fé em Cristo surgiu o nome "Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão", ou simplesmente "Cavaleiros Templários".
A regra dessa ordem religiosa de monges guerreiros (militar) foi escrita por São Bernardo. A sua divisa foi extraída do Livro dos Salmos: "Non nobis, Domine, non nobis, sed nomini Tuo da gloriam" (Sl 115,1) que significa "Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao Vosso nome dai a glória".
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
Manoel de Oliveira
100 anos
2 séculos
Centenas de quilometros de fita
2 séculos
Centenas de quilometros de fita
Fica aqui o meu tributo ao mito Português da 7ª arte pois sua obra não tem paralelo na história de Portugal e no mundo
Raz
Manoel de Oliveira
Manoel de Oliveira é originário de uma família da média-alta burguesia, com antepassados fidalgos,[2] facto que muito influenciaria o teor e as temáticas da sua futura obra cinematográfica. O seu pai, Francisco José de Oliveira, foi o primeiro fabricante de lâmpadas em Portugal. Estudou no colégio de jesuítas de A Guarda (Galiza). Na juventude dedicou-se ao atletismo e, mais tarde, ao automobilismo e à vida boémia. Aos vinte anos ingressou na escola de actores de Rino Lupo, cineasta italiano radicado no Porto, um dos pioneiros do cinema português de ficção.
Quando viu o documentário vanguardista Berlim, Sinfonia de uma Cidade de Walther Ruttmann, ficou muito impressionado e decidiu fazer um filme inspirado naquele sobre a cidade do Porto, um documentário de curta metragem sobre a actividade fluvial na Ribeira do Douro: Douro, Faina Fluvial (1931). O filme suscitou a admiração da crítica estrangeira e o desagrado do público nacional. Seria o primeiro documentário de muitos que abordariam, de um ponto de vista etnográfico, o tema da vida marítima da costa de Portugal: o Douro (Oliveira), a Nazaré (Nazaré, Praia de Pescadores, Leitão de Barros), o Algarve (Almadraba Atuneira, António Campos), o Tejo (Avieiros, Ricardo Costa).
Quando viu o documentário vanguardista Berlim, Sinfonia de uma Cidade de Walther Ruttmann, ficou muito impressionado e decidiu fazer um filme inspirado naquele sobre a cidade do Porto, um documentário de curta metragem sobre a actividade fluvial na Ribeira do Douro: Douro, Faina Fluvial (1931). O filme suscitou a admiração da crítica estrangeira e o desagrado do público nacional. Seria o primeiro documentário de muitos que abordariam, de um ponto de vista etnográfico, o tema da vida marítima da costa de Portugal: o Douro (Oliveira), a Nazaré (Nazaré, Praia de Pescadores, Leitão de Barros), o Algarve (Almadraba Atuneira, António Campos), o Tejo (Avieiros, Ricardo Costa).
2009 - Singularidades de uma Rapariga Loura (em rodagem)
2007 - Cristóvão Colombo – O Enigma
2006 - Belle Toujours
2005 - Espelho Mágico
2004 - O Quinto Império - Ontem Como Hoje
2003 - Um Filme Falado
2002 - O Princípio da Incerteza
2001 - Vou para Casa
2000 - Palavra e Utopia
1999 - A Carta
1998 - Inquietude
1997 - Viagem ao Princípio do Mundo
1996 - Party
1995 - O Convento
1994 - A Caixa
1993 - Vale Abraão
1992 - O Dia do Desespero
1991 - A Divina Comédia
1990 - Non, ou a Vã Glória de Mandar
1988 - Os Canibais
1986 - O Meu Caso
1985 - Le Soulier de Satin
1981 - Francisca
1979 - Amor de Perdição (filme)
1974 - Benilde ou a Virgem Mãe
1972 - O Passado e o Presente
1963 - Acto da Primavera (docuficção)
1942 - Aniki-Bobó
Curtas e médias metragens
2001 - Porto da Minha Infância
1985 - Simpósio Internacional de Escultura em Pedra - Porto
1983 - Lisboa Cultural
1983 - Nice - a propos de Jean Vigo
1982 - Visita ou Memórias e Confissões
1966 - O Pão (documentário)
1965 - As Pinturas do meu irmão Júlio (documentário)
1964 - A Caça
1956 - O Pintor e a Cidade
1941 - Famalicão (filme)
1938 - Já se Fabricam Automóveis em Portugal
1938 - Miramar, Praia das Rosas
1932 - Estátuas de Lisboa
1931 - Douro, Faina Fluvial
Como actor
1994 - Lisbon Story, de Wim Wenders
1980 - Conversa Acabada, de João Botelho
1933 - A Canção de Lisboa, de Cotinelli Telmo
1928 - Fátima Milagrosa, de Rino Lupo
Como supervisor
1970 - Sever do Vouga... Uma Experiência, de Paulo Rocha
1966 - A Propósito da Inauguração de Uma Estátua - Porto 1100 Anos, de Artur Moura, Albino Baganha e António Lopes Fernandes.
domingo, 7 de dezembro de 2008
Dom Afonso Henriques
Fonte - Wikipédia
Afonso I de Portugal
Afonso I, mais conhecido pelo seu nome de príncipe, Dom Afonso Henriques, (25 de Julho de 1109 — 6 de Dezembro de 1185) foi o primeiro rei de Portugal, conquistando a independência portuguesa em relação ao Reino de Leão.
Em virtude das suas múltiplas conquistas, que ao longo de mais de quarenta anos mais que duplicaram o território que o seu pai lhe havia legado, foi cognominado O Conquistador; também é conhecido como O Fundador e O Grande. Os muçulmanos, em sinal de respeito, chamaram-lhe Ibn-Arrik («filho de Henrique», tradução literal do patronímico Henriques) ou El-Bortukali («o Português»).
Em virtude das suas múltiplas conquistas, que ao longo de mais de quarenta anos mais que duplicaram o território que o seu pai lhe havia legado, foi cognominado O Conquistador; também é conhecido como O Fundador e O Grande. Os muçulmanos, em sinal de respeito, chamaram-lhe Ibn-Arrik («filho de Henrique», tradução literal do patronímico Henriques) ou El-Bortukali («o Português»).
Em 1120, Afonso tomou uma posição política oposta à da mãe (que apoiava o partido dos Travas), sob a direcção do arcebispo de Braga. Este, forçado a emigrar, levou consigo o infante que em 1122 se armou cavaleiro em Tui.
Restabelecida a paz, voltaram ao condado. Entretanto, novos incidentes provocaram a invasão do Condado Portucalense por Afonso VII de Leão e Castela que, em 1127, cercou Guimarães, onde se encontrava Afonso Henriques. Sendo-lhe prometida a lealdade deste pelo seu aio Egas Moniz, Afonso VII desistiu de conquistar a cidade.
Mas alguns meses depois, em 1128, as tropas de Teresa de Leão e Fernão Peres de Trava defrontaram-se com as de Afonso Henriques na batalha de São Mamede, tendo as tropas do infante saído vitoriosas – o que consagrou a sua autoridade no território portucalense, levando-o a assumir o governo do condado. Consciente da importância das forças que ameaçavam o seu poder, concentrou os seus esforços em negociações junto da Santa Sé com um duplo objectivo: alcançar a plena autonomia da Igreja portuguesa e obter o reconhecimento do Reino.
Em 1139, depois de uma estrondosa vitória na batalha de Ourique contra um forte contingente mouro, D. Afonso Henriques autoproclamou-se rei de Portugal, com o apoio das suas tropas. Segundo a tradição, a independência foi confirmada mais tarde, nas míticas cortes de Lamego, quando recebeu a coroa de Portugal do arcebispo de Braga, D. João Peculiar, se bem que estudos recentes questionem a reunião destas cortes
Restabelecida a paz, voltaram ao condado. Entretanto, novos incidentes provocaram a invasão do Condado Portucalense por Afonso VII de Leão e Castela que, em 1127, cercou Guimarães, onde se encontrava Afonso Henriques. Sendo-lhe prometida a lealdade deste pelo seu aio Egas Moniz, Afonso VII desistiu de conquistar a cidade.
Mas alguns meses depois, em 1128, as tropas de Teresa de Leão e Fernão Peres de Trava defrontaram-se com as de Afonso Henriques na batalha de São Mamede, tendo as tropas do infante saído vitoriosas – o que consagrou a sua autoridade no território portucalense, levando-o a assumir o governo do condado. Consciente da importância das forças que ameaçavam o seu poder, concentrou os seus esforços em negociações junto da Santa Sé com um duplo objectivo: alcançar a plena autonomia da Igreja portuguesa e obter o reconhecimento do Reino.
Em 1139, depois de uma estrondosa vitória na batalha de Ourique contra um forte contingente mouro, D. Afonso Henriques autoproclamou-se rei de Portugal, com o apoio das suas tropas. Segundo a tradição, a independência foi confirmada mais tarde, nas míticas cortes de Lamego, quando recebeu a coroa de Portugal do arcebispo de Braga, D. João Peculiar, se bem que estudos recentes questionem a reunião destas cortes
sábado, 6 de dezembro de 2008
A Bandeira Nacional
Obrigado
Raz
Evolução da bandeira nacional
D. Afonso Henriques (1143-1185)
Segundo a tradição, durante as primeiras lutas pela Independência de Portugal, D. Afonso Henriques teria usado um escudo branco com uma cruz azul, a exemplo de seu pai, o Conde D. Henrique, cujas armas eram simbolizadas pela cruz em campo de prata.
D. Sancho I (1185-1211),D. Afonso II (1211-1223), D. Sancho III (1223-1248)
Nesta época, as armas reais eram representadas por cinco escudetes de azul em campo de prata, dispostos em cruz, os dos flancos deitados e apontados ao centro. Cada escudete era semeado com um número elevado e indeterminado de besantes de prata. Sobre a origem e simbolismo destes escudetes existem muitas teorias. Segundo as duas mais conhecidas, os escudetes aludem às cinco feridas recebidas por D. Afonso Henriques na Batalha de Ourique ou às cinco chagas de Cristo.
Segundo a tradição, durante as primeiras lutas pela Independência de Portugal, D. Afonso Henriques teria usado um escudo branco com uma cruz azul, a exemplo de seu pai, o Conde D. Henrique, cujas armas eram simbolizadas pela cruz em campo de prata.
D. Sancho I (1185-1211),D. Afonso II (1211-1223), D. Sancho III (1223-1248)
Nesta época, as armas reais eram representadas por cinco escudetes de azul em campo de prata, dispostos em cruz, os dos flancos deitados e apontados ao centro. Cada escudete era semeado com um número elevado e indeterminado de besantes de prata. Sobre a origem e simbolismo destes escudetes existem muitas teorias. Segundo as duas mais conhecidas, os escudetes aludem às cinco feridas recebidas por D. Afonso Henriques na Batalha de Ourique ou às cinco chagas de Cristo.
D. Afonso III (1248-1279),D. Dinis (1279-1325), D. Afonso IV (1325-1357), D. Pedro (1357-1367), D. Fernando (1367-1383)
Com D. Afonso III as armas do reino receberam uma bordadura de vermelho, semeada com um número indeterminado de castelos de ouro, escolhida em lembrança do avô, D. Afonso III de Castela. A tendência de fixação de números, frequente em heráldica, levou a uma estabilização do número de besantes dos escudetes em cinco, dispostos dois, um, dois.
D. João I (1385-1432),D. Duarte (1433-1438), D. Afonso V (1438-1481)
As armas reais, durante este período, eram de prata, com cinco escudetes de azul dispostos em cruz, os dos flancos deitados e apontados ao do centro. O semeado de besantes no escudo fixou-se definitivamente no número de cinco, dispostos em aspa. É desta época que se conhecem as primeiras referências designando os escudetes por «quinas». Tinha também uma bordadura de vermelho semeado de castelos de ouro e sobre ela as pontas da cruz verde floretada da Ordem de Avis.
D. João II (1481-1495)
D. João II mandou que fossem retirados das armas reais os remares de flor-de-lis e que se colocassem verticalmente as quinas laterais no escudo. A bordadura de vermelho manteve-se semeada de castelos de ouro, embora a tendência do seu número fosse de sete ou oito nas bandeiras usadas na época.
D. Manuel I (1495-1521),D. João III (1521-1557)
No reinado de D. Manuel I, as armas reais foram fixadas em fundo branco. Tinham ao centro o escudo português com uma bordadura de vermelho carregada de sete ou oito castelos de ouro e sobre ele foi colocada uma coroa real aberta. A forma do escudo diferiu nos dois reinados. Enquanto D. Manuel predominava o escudo rectangular com a parte inferior terminado em cunha, no reinado de D. João III acentuou - se a forma rectangular com o fundo redondo - o chamado escudo português. O mesmo aconteceu quanto ás quinas que acompanharam aquelas formas.
D. Sebastião (1557-1578),D. Henrique (1578-1580), Governo dos Filipes (1580-1640)
No final do reinado de D. Sebastião a coroa que figurava sobre o escudo foi substituída por uma coroa real fechada. Nas bandeiras desta época figuravam inicialmente coroas fechadas dispondo de um ou de três arcos à vista. Mais tarde passaram a ter os cinco arcos à vista, os quais se conservavam até ao fim da monarquia. O aparecimento da coroa fechada relacionava-se com o reforço de autoridade do poder real. Durante o Governo dos reis espanhóis, o escudo português não sofreu alteração, uma vez que as armas dos dois países se mantiveram sempre separadas.
D. João IV (1640-1656),D. Afonso VI (1656-1683), D. Pedro II (1683-1706), D. João V (1706-1750), D. José (1750-1777), D. Maria I (1777-1816), D. Pedro IV (1826), Regências (1826-1828), D. Miguel I (1828-1834)
Na aclamação de D. João IV, a bandeira branca com o escudo nacional, encimado pela coroa real fechada com os cinco arcos em vista, constituiu o símbolo da Restauração. Embora neste período a bandeira não tenha sofrido alterações significativas, no reinado de D. João V, o escudo foi modificado com uma fantasia ao gosto da época, terminando o bordo inferior em bico de arco contracurvado e a coroa passou a conter um barrete vermelho ou púrpura.
D. João VI (1816-1826)
No reinado de D. João VI foi colocada por detrás do escudo uma esfera armilar de ouro em campo azul, simbolizando o reino do Brasil, e sobre ela figurava uma coroa real fechada. Após a morte do Rei a esfera armilar foi retirada das armas, remetendo-se o símbolo real à expressão anterior, em que algumas das versões usaram um escudo elíptico, com o eixo maior na vertical.
D. Maria II (1834-1853),Regência (1853-1855), D. Pedro V (1855-1861), D. Luís (1861-1889), D. Carlos (1889-1908), D. Manuel II (1908-1910)
O decreto da Regência em nome de D. Maria II, de 18 de Outubro de 1830, determinou que a Bandeira Nacional passasse a ser bipartida verticalmente em branco e azul, ficando o azul junto da haste e as Armas Reais colocadas no centro, assentando metade sobre cada uma das cores.
Regime Republicano (desde 1910)
Após a instauração do regime republicano, um decreto da Assembleia Nacional constituinte datado de 19 de Junho de 1911, Publicado no Diário do Governo nº141, do mesmo ano, aprovou a Bandeira Nacional que substituiu a Bandeira da Monarquia Constitucional. Este decreto teve a sua regulamentação adequada, publicada no diário do Governo n.º 150 (decreto de 30 de Junho).
A Bandeira Nacional é bipartida verticalmente em duas cores fundamentais, verde escuro e escarlate, ficando o verde do lado da tralha. Ao centro, e sobreposto à união das cores, tem o escudo das armas nacionais, orlado de branco e assentado sobre a esfera armilar manuelina, em amarelo e avivada de negro.
O comprimento da bandeira é de vez e meia a altura da tralha. A divisória entre as duas cores fundamentais deve ser feita de modo que fiquem dois quintos do comprimento total ocupados pelo verde e os três quintos restantes pelo vermelho. O emblema central ocupa metade da altura da tralha, ficando equidistante das orlas superior e inferior.
O significado da Bandeira
A bandeira tem um significado republicano e nacionalista. A comissão encarregada da sua criação explica a inclusão do verde por ser a cor da esperança e por estar ligada à revolta republicana de 31 de Janeiro de 1891. Segundo a mesma comissão, o vermelho é a cor combativa, quente, viril, por excelência. É a cor da conquista e do riso. Uma cor cantante, ardente, alegre (...). Lembra o sangue e incita à vitória. Durante o Estado Novo, foi difundida a ideia de que o verde representava as florestas de Portugal e de que o vermelho representava o sangue dos que tinham morrido pela independência da Nação. As cores da bandeira podem, contudo, ser interpretadas de maneiras diferentes, ao gosto de cada um.
No seu centro, acha-se o escudo de armas portuguesas (que se manteve tal como era na monarquia), sobreposto a uma esfera armilar, que veio substituir a coroa da velha bandeira monárquica e que representa o Império Colonial Português e as descobertas feitas por Portugal.
Os cinco pontos brancos representados nos cinco escudos no centro da bandeira fazem referência a uma lenda relacionada com o primeiro rei de Portugal. A história diz que antes da Batalha de Ourique (26 de Julho de 1139), D. Afonso Henriques rezava pela protecção dos portugueses quando teve uma visão de Jesus na cruz. D. Afonso Henriques ganhou a batalha e, em sinal de gratidão, incorporou o estigma na bandeira de seu pai, que era uma cruz azul em campo branco.Outra explicação aponta ainda para o uso da bandeira em escudos; a cruz azul teria pintados (ou incorporados) pregos brancos para a segurar ou pinturas brancas, podendo já aludir às chagas de Cristo. Esta decoração nos escudos sofreria danos com as batalhas e com o tempo, deixando apenas o azul envolto com os pregos ou pinturas de branco, dando a ilusão dos actuais escudos azuis com as (actualmente) 5 quinas em cada um.Há ainda a referência que, segundo a lenda, o número das quinas (5) e dos besantes (25) estão relacionados com os 30 dinheiros que Judas terá recebido pela traição a Jesus Cristo.[1]
No seu centro, acha-se o escudo de armas portuguesas (que se manteve tal como era na monarquia), sobreposto a uma esfera armilar, que veio substituir a coroa da velha bandeira monárquica e que representa o Império Colonial Português e as descobertas feitas por Portugal.
Os cinco pontos brancos representados nos cinco escudos no centro da bandeira fazem referência a uma lenda relacionada com o primeiro rei de Portugal. A história diz que antes da Batalha de Ourique (26 de Julho de 1139), D. Afonso Henriques rezava pela protecção dos portugueses quando teve uma visão de Jesus na cruz. D. Afonso Henriques ganhou a batalha e, em sinal de gratidão, incorporou o estigma na bandeira de seu pai, que era uma cruz azul em campo branco.Outra explicação aponta ainda para o uso da bandeira em escudos; a cruz azul teria pintados (ou incorporados) pregos brancos para a segurar ou pinturas brancas, podendo já aludir às chagas de Cristo. Esta decoração nos escudos sofreria danos com as batalhas e com o tempo, deixando apenas o azul envolto com os pregos ou pinturas de branco, dando a ilusão dos actuais escudos azuis com as (actualmente) 5 quinas em cada um.Há ainda a referência que, segundo a lenda, o número das quinas (5) e dos besantes (25) estão relacionados com os 30 dinheiros que Judas terá recebido pela traição a Jesus Cristo.[1]
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
Forte de São Filipe
Fonte - Wikipédia
O Forte de São Filipe de Setúbal, também conhecido como Castelo de São Filipe, localiza-se em posição dominante sobre um outeiro, fronteiro à cidade litorânea de Setúbal, dominando a margem esquerda da foz do rio Sado e o oceano Atlântico, em Portugal.
O projecto de uma fortificação moderna para defesa deste trecho do litoral português remonta ao século XIV, com a construção do Forte de Santiago do Outão, destinado ao controle da entrada barra do rio e acesso ao burgo medieval. Visando ampliar essa defesa, no reinado de D. João III (1521-1557), Brás Dias recebeu Regimento no cargo de administrador das obras da Praça e Castelo de Setúbal (31 de julho de 1526). As dificuldades financeiras, que levaram inclusive ao abandono das posições ultramarinas no Norte de África (Praça-forte de Azamor, Praça-forte de Arzila, Praça-forte de Alcácer-Ceguer e Praça-forte de Safim), terão atrasado o desenvolvimento desses trabalhos.
Retomado à época da dinastia Filipina, a sua relevância é demonstrada pelo fato de que o próprio soberano D. Filipe I (1580-1598) assistiu em pessoa, em 1582, ao lançamento da pedra fundamental da nova fortificação, com traça do arquiteto e engenheiro militar italiano Filippo Terzi (1520-1597). Este engenheiro teria trabalhado nessas obras até meados de 1594, quando assinou uma planta e corte da fortificação (8 de Julho de 1594), remetida ao Conselho de Guerra espanhol. Com o seu falecimento, foi designado para as obras o engenheiro militar e arquitecto cremonense Leonardo Torriani, que as teria dado como concluídas em 1600.
No contexto da Restauração da independência, sob o reinado de D. João IV (1640-1656), o Governador das Armas de Setúbal, João de Saldanha, executou a ampliação desta defesa pela adição de uma bateria baixa, entre 1649 e 1655. Acredita-se que esta nova estrutura visava cobrir a deficiência da artilharia em cobrir o acesso fluvial ao porto.
No século XVIII a Capela em seu interior adquiriu o seu revestimento de azulejos, assinados por Policarpo de Oliveira Bernardes (1736). Durante o consulado pombalino (1750-1777) não teria ficado imune ao terramoto de 1755 e foi utilizada como Escola de Artilheiros.
Em meados do século XIX um incêndio destruiu a Casa do Comando, então residência do Governador das Armas de Setúbal.
Retomado à época da dinastia Filipina, a sua relevância é demonstrada pelo fato de que o próprio soberano D. Filipe I (1580-1598) assistiu em pessoa, em 1582, ao lançamento da pedra fundamental da nova fortificação, com traça do arquiteto e engenheiro militar italiano Filippo Terzi (1520-1597). Este engenheiro teria trabalhado nessas obras até meados de 1594, quando assinou uma planta e corte da fortificação (8 de Julho de 1594), remetida ao Conselho de Guerra espanhol. Com o seu falecimento, foi designado para as obras o engenheiro militar e arquitecto cremonense Leonardo Torriani, que as teria dado como concluídas em 1600.
No contexto da Restauração da independência, sob o reinado de D. João IV (1640-1656), o Governador das Armas de Setúbal, João de Saldanha, executou a ampliação desta defesa pela adição de uma bateria baixa, entre 1649 e 1655. Acredita-se que esta nova estrutura visava cobrir a deficiência da artilharia em cobrir o acesso fluvial ao porto.
No século XVIII a Capela em seu interior adquiriu o seu revestimento de azulejos, assinados por Policarpo de Oliveira Bernardes (1736). Durante o consulado pombalino (1750-1777) não teria ficado imune ao terramoto de 1755 e foi utilizada como Escola de Artilheiros.
Em meados do século XIX um incêndio destruiu a Casa do Comando, então residência do Governador das Armas de Setúbal.
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